quarta-feira, fevereiro 22, 2006

HOLOCAUSTO: Assim como considero absurdo o alarido que provocaram as caricaturas de Maomé, e os apelos ao "bom-senso e bom-gosto" como forma de auto-censura e de coarctar a liberdade de expressão, considero ainda mais absurda a condenação de David Irving.
Sempre vi nestes revisionistas algo de patético, com os quais não gastaria uma centelha da minha atenção. Como é que no nosso mundo ocidental se promovem figuras destas, dando-lhe a publicidade que nunca teriam, condenando-as e fazendo-as passar por vítimas?
Além de absurdo, é de uma estupidez descomunal. Parece que todo o mundo ensandeceu!
Pobre mundo o nosso...!

O "deputado voador": É por causa de notícias como esta que o povo não tem respeito nenhum pela triste classe política que nos dirige...
Como é que se permite que esta criatura se sirva do seu estatuto para poder dar largas aos seus impulsos de tardo-adolescente?

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

LIBERDADE: Nunca pensei que a questão das caricaturas levantasse de uma forma tão perene esta celeuma à volta da liberdade de expressão.
Nunca imaginei que tantos relativizassem esta liberdade e tão poucos a defendessem como um valor inquestionável.
Pertenço à categoria dos segundos e, como tal, subscrevo plenamente este abaixo-assinado!

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

RESPEITINHO: Sobre a polémica que a publicação das caricaturas de Maomé provocou, torna-se surpreendente encontrar com frequência a opinião de que se defende a liberdade de imprensa, mas... que haja respeitinho!?
Por causa do respeitinho, e da necessidade de prevenir os excessos, é que tivemos censura durante quase cinquenta anos. Será que esta gentinha já se esqueceu disso?

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

SALOIICE: É confrangedoramente ridículo todo o fervor encomiástico em abono do Sr. Microsoft. Os nossos políticos e comentadores agradecem a Deus e a Bill Gates, algum dia terem ousado enfrentar um computador.
O homem fala e todos querem aparecer na fotografia, embevecidos, a beberem-lhe as palavras, como se as mais profundas e proféticas revelações estivessem a ser proferidas.
Porém, estes recém convertidos à informática, provavelmente não sabem que o Sr. Microsoft pouco ou nada inventou. Popularizou um sistema operativo que é pouco mais do que uma cópia tamanca e imperfeita daquele que era utilizado nos Macintosh. Ele, que é apontado como um visionário, atrasou-se consideravelmente no reconhecimento da importância da Internet. O Windows só começou vagamente a dispor de recursos para a Net a partir da versão 98.
A história do se (if) pertence a um género que não aprecio. Contudo, nada nos garante que sem a Microsoft estaríamos pior, bem pelo contrário.
Algum mérito o homem tem, mas a sua vinda ao nosso país não passa de propaganda descarada daquilo que quer vender.
Por favor, basta de saloiice.