Satyricon

CHORADINHO: Agora que o Presidente Sampaio se decidiu a dissolver a Assembleia, dissolução provocada por um motivo menor (a demissão de um ministro que ninguém conhecia), Santana Lopes vai ensaiar uma das suas grandes especialidades - o choradinho. Imaginem a dimensão da vitimização daquele que já afirmou abandonar definitivamente a política por causa de uma rábula de mau gosto, num programa cómico de televisão; daquele que muito recentemente se lamuriava das 'estaladas' e 'pontapés' que os 'irmãos' mais velhos lhe davam na 'incubadora'.

Isto promete!

"PÚBLICO": Ultimamente, o "Público" vem sonegando aos seus leitores on-line a possibilidade de lerem os artigos dos seus mais destacados cronistas.
Torna-se cada vez mais inútil consultar a versão on-line deste jornal. A sua direcção deveria assumir de vez a intenção de se fazer pagar pela consulta e não utilizar este expediente pouco simpático de parecer que ainda tem tudo, quando, do que é importante, já não tem quase nada.
Na edição de hoje, ainda escapou o excelente artigo de Eduardo Lourenço, intitulado "Deriva Entre Continentes". A não perder!

"QUERO CÁ SABER!": Esta frase foi repetida mais do que uma vez por Paulo Portas à jornalista que tentava saber a opinião do Ministro sobre as conclusões a que tinha chegado a Alta Autoridade para a Comunicação Social, no caso Marcelo.

DEMISSÃO (2): O Director de Informação da RTP, José Rodrigues dos Santos, demitiu-se do cargo. No telejornal principal da RTP, nem uma única referência ao facto.

Registe-se o controlo da informação!

DEMISSÃO: Collin Powell, finalmente, pediu a demissão. Sobra o mistério das razões que o levaram a aguentar o cargo durante tanto tempo.

CONGRESSO: Longe vão os tempos em que ouvia os congressos do PSD como se de um relato de futebol se tratasse. De 'walkman', tentava não perder pitada do que se passava no animado conclave do partido.
Este, serviu apenas para termos a certeza de como está diferente o PSD. Recuperaram-se antigos membros votados ao ostracismo (Duarte Lima), revelaram-se novos (?) aliados (Ferreira do Amaral), mas o partido está irreconhecível.
O que emerge da gritaria é que o partido parece entregue à bicharada!

ARAFAT: A morte tem que esperar...!

BUSH: Venceu bem. Sem chapeladas, nem artifícios. Ainda bem!

DN: A progressiva transformação do DN, ainda não há muito tempo um diário de referência que ombreava com o “Público”, num mero pasquim de propaganda ao Governo é um processo que se torna doloroso assistir. É como assistirmos impotentes ao estrebuchar de alguém a quem respeitávamos.