Sentem-se seguros e actualizados, na companhia do seu portátil. Então assistimos a todo um festival de som e imagem que, de tão sortido, lhes anula a eloquência e lhes consome a sapiência.
Causa dó ver experientes e já entradotes professores universitários tornarem-se escravos das novas tecnologias, sobretudo quando o resultado mais visível é assistir a uma plateia adormecida, a pairar em paragens bem longínquas e alheias ao que se passa, embaladas pelo feérico jogo de som e imagem. Só acordam, num sobressalto, quando finalmente se faz silêncio e as luzes voltam ao normal, para, atabalhoadamente, bater as palmas de circunstância.
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