domingo, novembro 02, 2003

PANTEÃO: Ao contrário de Francisco José Viegas, já tentei ler um livro do Harry Potter. É daquelas experiências inesquecíveis, não por qualquer marcante imaginário mas pelo previsível mundo a preto e branco que representa. As personagens não possuem qualquer densidade, são meros recortes caricaturais, de uma pobreza inenarrável, até para um público infantil. Para mim, continua a ser um mistério insondável o sucesso desta saga...
Apesar de tudo isto, não me chocou o lançamento do último Harry Potter no Panteão. É o lançamento de um livro e não é despiciendo o facto de acorrerem crianças que sofregamente irão adquirir e ler um volume de 800 páginas, de má escrita, é certo, mas que poderá ser um princípio para mais tarde enfrentar, sem receio, outros calhamaços bem mais substanciais.