"HABEMUS PAPAM": No Concílio de Trento, no séc. XVI, iniciou-se o movimento da Contra-Reforma. A Igreja Católica começou, de forma sistemática, o combate contra o avanço do protestantismo na Europa.
Uma das críticas frequentes à Igreja Católica era o fausto e o luxo que ostentava. Neste concílio, de forma surpreendente, considerou-se que este luxo e cerimonial era útil à fé.
O esplendor das exéquias do papa João Paulo II, ampliado pela proximidade que nos permite os actuais meios de comunicação, leva-me a acreditar um pouco nesta linha de pensamento que a Igreja Católica no fundo nunca abandonou. A simplicidade do caixão de cipreste brilhava pelo contraste com a pompa que o rodeava.
Fui daqueles que ficou embasbacado com todo aquele magnífico e luxuoso espectáculo. Este espantoso cerimonial sem dúvida que marca a diferença em relação aquilo que é a diluição até ao quase nada, que caracteriza grande parte dos cultos das Igrejas protestantes e restantes seitas que agora proliferam.
O cerimonial, o luxo e a faustosidade faz parte da grandeza da Igreja Católica e o pior que lhe poderia acontecer, e isso João Paulo II apercebeu-se muito bem, era que ela se diluísse na vulgaridade da vida quotidiana, como outras correntes cristãs fizeram. Quando isso acontecesse, não haveria qualquer diferença substancial entre os católicos e todos aqueles que romperam com o catolicismo.
Sei que isto é muito discutível e que ainda hoje as maiores críticas que se faz ao catolicismo é justamente o ritual e os princípios doutrinários que parecem tão distantes das vivências hodiernas. Mas o dia em que vencerem as correntes mais progressistas, aquelas que nos anos 70 e 80 falavam de Cristo, como se de uma personagem "hippie" se tratasse. Em que as missas que estavam a dar eram aquelas em que se cantava ao estilo "Yé-Yé", porque atraia a juventude... O dia em que isto acontecer, a Igreja Católica perde toda a aura transcendental que ainda possui e que ficou bem demonstrada no fascínio com que os media acompanharam o Vaticano nestes últimos dias.
Tudo leva a crer que este perigo de momento está afastado com a eleição do Cardeal Ratzinger!
Feliz pontificado, Papa Bento XVI!
Uma das críticas frequentes à Igreja Católica era o fausto e o luxo que ostentava. Neste concílio, de forma surpreendente, considerou-se que este luxo e cerimonial era útil à fé.
O esplendor das exéquias do papa João Paulo II, ampliado pela proximidade que nos permite os actuais meios de comunicação, leva-me a acreditar um pouco nesta linha de pensamento que a Igreja Católica no fundo nunca abandonou. A simplicidade do caixão de cipreste brilhava pelo contraste com a pompa que o rodeava.
Fui daqueles que ficou embasbacado com todo aquele magnífico e luxuoso espectáculo. Este espantoso cerimonial sem dúvida que marca a diferença em relação aquilo que é a diluição até ao quase nada, que caracteriza grande parte dos cultos das Igrejas protestantes e restantes seitas que agora proliferam.
O cerimonial, o luxo e a faustosidade faz parte da grandeza da Igreja Católica e o pior que lhe poderia acontecer, e isso João Paulo II apercebeu-se muito bem, era que ela se diluísse na vulgaridade da vida quotidiana, como outras correntes cristãs fizeram. Quando isso acontecesse, não haveria qualquer diferença substancial entre os católicos e todos aqueles que romperam com o catolicismo.
Sei que isto é muito discutível e que ainda hoje as maiores críticas que se faz ao catolicismo é justamente o ritual e os princípios doutrinários que parecem tão distantes das vivências hodiernas. Mas o dia em que vencerem as correntes mais progressistas, aquelas que nos anos 70 e 80 falavam de Cristo, como se de uma personagem "hippie" se tratasse. Em que as missas que estavam a dar eram aquelas em que se cantava ao estilo "Yé-Yé", porque atraia a juventude... O dia em que isto acontecer, a Igreja Católica perde toda a aura transcendental que ainda possui e que ficou bem demonstrada no fascínio com que os media acompanharam o Vaticano nestes últimos dias.
Tudo leva a crer que este perigo de momento está afastado com a eleição do Cardeal Ratzinger!
Feliz pontificado, Papa Bento XVI!
2 Comments:
Concordo. A sumptuosidade terrena da Igreja sempre foi um modo de transmitir a uma parte da magnificência divina. Atente-se na arquitectura religiosa barroca e gótica.
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