terça-feira, abril 20, 2004

ZAPATERO: Recentemente critiquei Zapatero por ter anunciado a retirada dos militares espanhóis do Iraque, pois poderia confundir-se uma promessa eleitoral com a cedência ao terrorismo, após os atentados do 11-M.
Mais critiquei, porque sempre julguei que essa retirada nunca acabaria por se concretizar. Que se iria encontrar uma saída diplomática airosa para ninguém perder a face.
Mas, surpreendentemente, Zapatero não se refugiou nas teias de compromissos e dependências internacionais e atreveu-se a falar alto num mundo em que todos sussurram.
Temos Homem!