Comecem a pôr em prática estas "saudáveis" medidas e aguardem pelo recrudescer das convulsões sociais que já julgávamos extintas...
quarta-feira, junho 29, 2005
PRECARIEDADE: Concordo com Carvalho da Silva, e já aqui expressei a mesma ideia, quando afirma que a dinâmica neoliberal do mundo actual quer fazer crer que a precariedade e perda de direitos por parte do trabalhador é normal e até saudável!
Comecem a pôr em prática estas "saudáveis" medidas e aguardem pelo recrudescer das convulsões sociais que já julgávamos extintas...
Comecem a pôr em prática estas "saudáveis" medidas e aguardem pelo recrudescer das convulsões sociais que já julgávamos extintas...
terça-feira, junho 28, 2005
LAMBE BOTAS: Nunca pensei assistir, de forma tão evidente, a tanto lamber de botas como Vital Moreira tem feito a este governo.
A troco de quê?
A troco de quê?
quarta-feira, junho 22, 2005
EXAMES: Apesar de discordar profundamente da atitude do Governo, relativamente ao regime de serviços mínimos na educação e consequente limitação do direito à greve, sou um adepto convicto da necessidade de realização de exames nacionais, mesmo no final do ensino básico. Considero que estes têm um efeito regulador e positivo no sistema de ensino e seus principais agentes.
A este propósito ler, no" Público", o artigo de Guilherme Valente "Vivam os exames!"
A este propósito ler, no" Público", o artigo de Guilherme Valente "Vivam os exames!"
domingo, junho 19, 2005
ANIVERSÁRIO: O Carlos Gama, do Sebentária, lembrou-me que este blog completa dois anos de existência.
Recordo-me que passados poucos meses após a criação já sentia que a chama se apagava. Na blogosfera o fogo é fátuo.
É com algum espanto que tomo consciência desta já longa duração!
Recordo-me que passados poucos meses após a criação já sentia que a chama se apagava. Na blogosfera o fogo é fátuo.
É com algum espanto que tomo consciência desta já longa duração!
sábado, junho 18, 2005
VITAL MOREIRA: Professor catedrático, bem instalado na vida, que certamente já atingiu o topo na sua carreira e, como tal, imune aos efeitos do congelamento das ditas, tornou-se o fiel guardião do governo Sócrates, vituperando contra a parte mais frágil e desprezível da classe a que pertence - os professores do Ensino Básico e Secundário.
Este senhor esquece-se que aqueles que condena ganham menos num ano do que aquilo que provavelmente cobra por um simples parecer...
É fácil falar!?
Este senhor esquece-se que aqueles que condena ganham menos num ano do que aquilo que provavelmente cobra por um simples parecer...
É fácil falar!?
VELHOS: Um dos valores que se desperdiça nas sociedades ocidentais é a sabedoria dos velhos. Nada mais me entristece do que o desprezo e o abandono a que são votados.
Ouvir um idoso, mesmo analfabeto, é de um fascínio sedutor incomensurável. A sua linguagem gestual, os parêntesis, as histórias paralelas e entrelaçadas, torna a sua comunicação tão rica que contrasta profundamente com a 'grunha' e monossilábica da juventude ou a telegráfica dos adultos, reflexo da vivência apressada e vazia dos nossos dias.
Ouvir um idoso, mesmo analfabeto, é de um fascínio sedutor incomensurável. A sua linguagem gestual, os parêntesis, as histórias paralelas e entrelaçadas, torna a sua comunicação tão rica que contrasta profundamente com a 'grunha' e monossilábica da juventude ou a telegráfica dos adultos, reflexo da vivência apressada e vazia dos nossos dias.
quarta-feira, junho 15, 2005
DIREITO À GREVE: A forma intimidatória como este Governo, dito Socialista, quer coarctar um dos mais elementares direitos dos trabalhadores - o DIREITO À GREVE - publicando um Despacho que inclui o serviço de exames na categoria de serviços mínimos é demasiado escandalosa para ser verdade.
Que belo frete este Governo está a fazer à Direita... E ainda diziam que o PSD era um pau mandado do PP!?
Que belo frete este Governo está a fazer à Direita... E ainda diziam que o PSD era um pau mandado do PP!?
terça-feira, junho 14, 2005
quinta-feira, junho 09, 2005
terça-feira, junho 07, 2005
segunda-feira, junho 06, 2005
TRABALHO E SOCIEDADE: Acho muita piada aos nossos gestores, economistas e políticos que apontam os países da 'deslocalização' (países do Leste Europeu e da Ásia) como exemplos a seguir, se queremos aumentar a nossa competitividade e produtividade.
Afinal o que oferecem estes países às empresas que para lá deslocam as suas fábricas?
Oferecem mão-de-obra barata, por vezes a roçar a escravatura, elevado número de horas de trabalho diário e uma drástica redução no que concerne aos direitos e protecção social dos trabalhadores. Ou seja, regredimos, na qualidade de vida, até ao pesadelo do século XIX. Pesadelo esse, de injustiça social tão flagrante, que para o combater originou as famosas doutrinas socialistas e a aspiração a uma utopia de sociedade sem classes.
Será que o destino do Homem é viver apenas para o trabalho?
Será que se matou de vez a utopia de caminharmos e darmos passos para o bem-estar?
Desde pequeno que alimentava a ideia de que o avanço tecnológico iria, num futuro não muito longínquo, proporcionar às sociedades mais tempo para o lazer e para a cultura, no fundo para VIVER e usufruir do bem-estar e do progresso.
Afinal, aquilo a que estamos a assistir é um retrocesso em toda a linha. Neste nosso pobre país, que nunca saboreou aquilo que outros já provaram - viver com elevada qualidade de vida - estas luminárias querem matar de vez qualquer veleidade de aspirarmos ao sonho de viver num mundo civilizado.
Afinal o que oferecem estes países às empresas que para lá deslocam as suas fábricas?
Oferecem mão-de-obra barata, por vezes a roçar a escravatura, elevado número de horas de trabalho diário e uma drástica redução no que concerne aos direitos e protecção social dos trabalhadores. Ou seja, regredimos, na qualidade de vida, até ao pesadelo do século XIX. Pesadelo esse, de injustiça social tão flagrante, que para o combater originou as famosas doutrinas socialistas e a aspiração a uma utopia de sociedade sem classes.
Será que o destino do Homem é viver apenas para o trabalho?
Será que se matou de vez a utopia de caminharmos e darmos passos para o bem-estar?
Desde pequeno que alimentava a ideia de que o avanço tecnológico iria, num futuro não muito longínquo, proporcionar às sociedades mais tempo para o lazer e para a cultura, no fundo para VIVER e usufruir do bem-estar e do progresso.
Afinal, aquilo a que estamos a assistir é um retrocesso em toda a linha. Neste nosso pobre país, que nunca saboreou aquilo que outros já provaram - viver com elevada qualidade de vida - estas luminárias querem matar de vez qualquer veleidade de aspirarmos ao sonho de viver num mundo civilizado.
sexta-feira, junho 03, 2005
EL PAIS: O "El Pais" foi um dos jornais diários pioneiros na implementação do acesso pago por subscrição. Conseguiu ter algumas dezenas de milhar de subscritores, mas que, no entanto, se revelaram insuficientes para que o projecto se mantivesse nos moldes em que estava.
Hoje, o jornal voltou a disponibilizar os conteúdos do dia em aberto, mantendo apenas alguns serviços (hemeroteca, teletipo de agências noticiosas em tempo real, etc) no regime de subscrição.
Esperemos que o nosso Público aprenda rapidamente a lição com este seu guia de referência. Certamente que este ano o serviço pago será um sucesso, pois os 20€ simbólicos provavelmente não afastaram muito os seus fiéis leitores. Mas, para o próximo ano, quando as assinaturas de 50€ pesarem no bolso depauperado dos portugueses, o entusiasmo refreará e, se quer ter leitores e vender alguma (ainda que pouca) publicidade, terá de arrepiar caminho.
Fico à espera!
Hoje, o jornal voltou a disponibilizar os conteúdos do dia em aberto, mantendo apenas alguns serviços (hemeroteca, teletipo de agências noticiosas em tempo real, etc) no regime de subscrição.
Esperemos que o nosso Público aprenda rapidamente a lição com este seu guia de referência. Certamente que este ano o serviço pago será um sucesso, pois os 20€ simbólicos provavelmente não afastaram muito os seus fiéis leitores. Mas, para o próximo ano, quando as assinaturas de 50€ pesarem no bolso depauperado dos portugueses, o entusiasmo refreará e, se quer ter leitores e vender alguma (ainda que pouca) publicidade, terá de arrepiar caminho.
Fico à espera!
PROGROM: Ao longo da história arranjou-se sempre um bode espiatório para os problemas e misérias da sociedade.
Já foram: os judeus, os cristãos, novamente os judeus, depois os cristãos-novos, mais uma vez os judeus e, agora... os funcionários públicos, muito particularmente os professores!
Para quando os campos de extermínio?
Já foram: os judeus, os cristãos, novamente os judeus, depois os cristãos-novos, mais uma vez os judeus e, agora... os funcionários públicos, muito particularmente os professores!
Para quando os campos de extermínio?