domingo, outubro 26, 2003

A VAIA: Na manhã de sábado, a TSF relatava, com impecável regularidade e dedicado serviço público, para todo o Portugal continental e ilhas, o número de lugares de estacionamento que iam sendo ocupados nas imediações da "catedral". Aflitos, os repórteres, iam dando conta dos parques que se esgotavam completamente... Deixei de ouvir notícias durante o resto do dia...
Entretanto, hoje, leio no "Mata-Mouros" que a "TVI esteve mais de dez horas a falar ininterruptamente de futebol!!!"
No telejornal da RTP 1, assisto ao discurso do 1º ministro na inauguração da "catedral". A vaia foi imensa, mas com um oportuníssimo "Viva o Benfica", lá conseguiu transformar as vaias em "Vivas"...
Isto não é só a "República das bananas" de que fala o "Mata-Mouros", é, mais do que isso, o melhor retrato da imbecilidade que grassa por este país!

sexta-feira, outubro 24, 2003

URDIDURA: Eu era daqueles que sorria ironicamente quando ouvia falar da tese da cabala, a propósito do envolvimento de alguns dos dirigentes do PS no já tenebroso processo da "Casa Pia". Achava que a cabala ou a urdidura (que termo!) não era mais que a inabilidade e falta de senso político dos actuais dirigentes do PS.
Esta desorientação parece evidente. Todavia, este episódio da revelação integral das escutas, pelo modo, pela selectividade e pela frieza terapêutica com que foi administrado a uma comunicação social ávida de sangue e cujos escrúpulos reduzidos ao nada absoluto, ou, pior ainda, invertidos pela lógica de audiências de uma sociedade já de si cada vez mais despojada de quaisquer referências e valores, faz-me esmorecer o sorriso...
Questiono-me, a quem servem estas revelações? Como é possível isto acontecer? Não foram frases avulsas do processo, que qualquer funcionário menos escrupuloso poderia ter soltado, foram as alegações completas do Ministério Público e a transcrição integral das escutas que foram publicadas nas 12 páginas do "24 Horas".
Mais me espanto com os dividendos políticos que o insuspeito Pacheco Pereira tenta retirar da divulgação destas conversas privadas. Ainda me lembro da revolta que manifestou, com toda a razão, quando a SIC utilizava microfones de alta sensibilidade para escutar as conversas que os deputados (e ele próprio) tinham em privado no Parlamento. Depois fala-nos que não quer cair em duplicidades...

quarta-feira, outubro 22, 2003

PÚBLICO E PRIVADO (3): Fiquei à espera que os nossos habitualmente prolixos comentadores, deste universo português da blogosfera, se pronunciassem sobre a questão que coloquei, relativamente ao valor que a devassa de uma conversa privada pudesse ter em termos de aproveitamento político.
O silêncio foi geral. Nenhum daqueles que, no abstracto, se pronunciou sobre a defesa sagrada da privacidade se atreveu a dar a sua valiosa opinião sobre este caso concreto. É sempre mais fácil emitir opiniões no abstracto, pois estas não nos comprometem nunca...
Como disse num 'post' anterior, produz-se aqui muita farinha, mas, infelizmente, na sua maioria, atravancadora.
O António Lobo Xavier, certamente sem ter lido a minha interrogação, deu uma resposta clara a esta, hoje, na edição do "Público".
Vou transcrever o que ele afirmou:
"Como se tudo isto ainda fosse pouco, surge agora a divulgação das escutas transcritas no processo do antigo dirigente socialista. Admito que o seu conteúdo é perturbador, porventura merecedor da interpretação de Pacheco Pereira. Mas, ao contrário de outros comentadores especialmente iluminados, não sei avaliar plenamente a sua relevância para a investigação.
O problema está em que, por um lado, aquela divulgação, em si mesma, constitui um atentado intolerável contra a privacidade das comunicações pessoais, que para mim sobreleva todo o interesse da análise política."

Já agora, afirmo que estou plenamente de acordo com esta opinião!

terça-feira, outubro 21, 2003

CATEDRAIS: Estava a mostrar alguns diapositivos de catedrais góticas, quando um aluno, surpreendido, exclamou: - Mas isto também são catedrais?!

Demorei algum tempo a perceber que para ele catedrais eram os estádios de futebol!

segunda-feira, outubro 20, 2003

DIABRETE: Há para aí um diabrete bem travesso. Faz-me alguma inveja, pois já quis ser assim... Mas o talento não está ao alcance de um qualquer!

MOINHO: Ao ler alguns blogues partilho do mesmo sentimento que Fernando Lopes Graça expressou sobre a música de Brahms. Comparava esta a um moinho: "Brahms - um grande moinho de música. Metem-se para o moinho uns tantos moios de trigo, e o moinho tem que cumprir a sua obrigação: moer todo aquele trigo, que pode dar na verdade farinha de primeira qualidade, mas a qual pode também muitas vezes não corresponder a reais necessidades, e para ali fica, não inútil, mas atravancadora...."

Se substituirmos a música por palavras, temos imensa farinha atravancadora :)

domingo, outubro 19, 2003

PÚBLICO E PRIVADO (2): A questão anterior, que aqui formulei, não se reporta ao juízo individual de cada um. Este juízo individual e subjectivo segue inexoravelmente o seu curso a partir do momento em que um dado facto se torna público, seja ele uma frase, uma atitude, um comportamento ou um simples bocejo. Neste âmbito, terá sempre importância política, independentemente da vontade dos 'actores'.
A questão aplica-se ao facto de estas frases poderem ser alvo de chacota ou ataque político. Muito facilmente se pode imaginar, no futuro, num debate sobre a justiça, um qualquer adversário se virar para Ferro Rodrigues e dizer algo como: -Infelizmente, todos sabemos o que é que o senhor pensa sobre a justiça!
Ou, se não proferido directamente por um adversário político, poder continuar a ser insinuado por comentadores e jornalistas. Até que ponto isto é ético e aceitável?

PÚBLICO E PRIVADO: Após a interessante discussão que se desenrolou aqui na blogosfera entre "Guerra e Paz", "Aviz", "Mar Salgado", "Bloguítica Nacional" e "Glória Fácil", quanto ao valor da vida privada ou particular dos políticos, fico na dúvida sobre como é que, à luz dos princípios que defendem, classificariam as palavras de Ferro Rodrigues, ditas numa conversa privada?
Temos agora uma excelente oportunidade de concretizar os diversos pontos de vista.
Passando por cima do problema de que as mesmas deveriam estar envoltas no segredo de justiça, a minha questão incide exactamente no seguinte:
Que relevância, ou valor político, se pode atribuir às palavras de Ferro Rodrigues, proferidas num contexto de conversa privada?

sábado, outubro 18, 2003

IDIOSSINCRASIAS: O excerto das escutas telefónicas entre dirigentes do PS, revelado ontem pela SIC, mostra-nos o borbulhar de todo o jogo de influências subterrâneo, o labor do formigueiro, sempre que se vive uma situação de apuros.
Infelizmente, este é o tipo de comportamento que está entranhado na nossa mais profunda idiossincrasia. Atravessa os partidos, organizações e pessoas comuns.
Não percebi como a SIC teve acesso a estes extractos de conversa. Sem querer menosprezar o seu valor, a sua apresentação, neste momento, parece inserida na guerra declarada entre a Procuradoria e o PS.

quinta-feira, outubro 16, 2003

"BLOGS": Saiu um livro dedicado aos blogues (é o único aportuguesamento que concedo), singelamente chamado "Blogs", da autoria de Paulo Querido e Luís Ene.
O livro abrange um pouco de tudo sobre este fenómeno (História, como criar um blog, guia dos blogues, etc).

CRUZ SILVA: É inacreditável a cobardia revelada por este deputado do PSD. Depois de pressionado pela sua bancada, manifestou a sua disponibilidade para depor presencialmente. Foi uma disponibilidade contrariada, mas que sempre julguei sem possibilidade de recuo, para salvaguardar um resquício mínimo de dignidade e honradez. É assim com espanto que leio no "Público" que Cruz Silva não respondeu na semana passada às dúvidas relacionadas com o seu envolvimento num caso de peculato na Câmara de Águeda, em audiência no Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra, alegando, agora, que houve um novo acordo entre as partes para depor por escrito.
Não sei como uma personalidade destas, cujas qualidades visíveis parecem ser as almoçaradas que oferecia aos dirigentes nacionais que por lá passavam, chega a deputado. Quando vejo esta figura, agora encolhida na bancada, como procurando nesta uma protecção para a sua indesejável visibilidade, penso que não se poderia arranjar melhor caricatura para o cacique.
Continua, para mim, incompreensível como é que os grandes partidos (o mal não é só do PSD) têm necessidade destas tristes figuras.

quarta-feira, outubro 15, 2003

GOOGLE: Adivinharam! Hoje é daqueles dias que pouco temos para dizer.
Quando assim é, socorremo-nos do "Google" e das extraordinárias e mágicas palavras, ou combinação destas, que permitiram a alguns, por estranho e misterioso desígnio, chegar até nós.

As mais excêntricas que aqui encontrei foram:

pornografia levianas
candidata porno dos eua
exame coluna lomba sagrada
partes bússola figura limbo
parodia crise de 1929
big brother porno
cinha jardim porno
homossexuais cunhal
termos rebuscados do direito

terça-feira, outubro 14, 2003

FIM DE CONVERSA?: A Inês Amaral deixou de trabalhar no AEIOU, já lá vão mais de dez dias. Ficou a promessa que continuaríamos a ter a sua presença regular no "Conversas de Café".
Infelizmente, até hoje, esta promessa não se confirmou :(
O que se passa com a Inês?

SONHOS E TENTAÇÕES (2): Francisco José Viegas, no seu "Aviz", descansou-me quanto a eventuais memórias oníricas que pudesse ter relativamente a 'posts' colocados no seu blogue. Efectivamente, Francisco José Viegas cedeu à tentação e à curiosidade de experimentar o "sitemeter", mas não apagou qualquer referência anterior à sua resistência em experimentar este mecanismo - certamente, na minha ânsia de apanhar em falta o autor do blogue, turbou-se-me a visão :)
Ceder a tentações e à curiosidade é uma característica do ser humano. Sem isto, seríamos aquilo que Bertrand Russel define como humanos incompletos.
Foi bem simpática e "humana" a resposta do nosso escritor!

segunda-feira, outubro 13, 2003

PEIXEIRADA: Acabei de assistir à entrevista feita a Ana Gomes, na TVI, a propósito das suas recentes declarações. Não me surpreendeu o facto de Ana Gomes estar alterada, claramente numa fuga para a frente na polémica mais recente por si criada. Já não posso dizer o mesmo do apresentador do telejornal, cujo nome desconheço. Este apresentador, mostrava-se empenhado em defender uma das partes, a tal ponto que mais parecia um debate político entre um qualquer jovem saído da Juventude Centrista, sem génio, mas com os rudimentos da lição sabida, destilando os clichés habituais, tentando colocar a nu as fraquezas do elemento de esquerda que tinha à sua frente.
Não aprecio propriamente o estilo de Ana Gomes. Todavia, se a convidaram para uma entrevista em directo, era no mínimo de boa educação deixar ouvir a senhora. A postura agressiva do entrevistador, que cortava a palavra sempre que a resposta não lhe interessava, claramente a querer conduzir as respostas da senhora à posição pessoal que ele tem sobre o assunto, resultou num diálogo de surdos algo confrangedor.

domingo, outubro 12, 2003

SONHOS E TENTAÇÕES: Visito com pouca frequência o "Aviz". Já não o visitava desde a interrupção que o seu autor achou por bem fazer, no passado mês de Setembro.
Na tentativa de pôr em dia a leitura dos vários 'posts', cheguei ao fundo da página e vi que lá estava o ícone do contador de visitas do 'site meter'. Estranhamente, o meu olhar fixou-se naquele ícone, sem que imediatamente eu percebesse porquê, já que é tão frequente noutro blogues.
Só passados alguns instantes descobri que a minha fixação se prendia com o facto de que no meu subconsciente estava um 'post' do Francisco José Viegas a fazer referência à sua resistência em não ceder à tentação de colocar um contador de visitas no seu blogue.
Procurei esse eventual 'post' pelos arquivos e não vi sombra dele. Terá sido um sonho? Ou terá Francisco José Viegas cedido à tentação e eliminado esse 'post', para não lembrar as fraquezas do espírito...

sábado, outubro 11, 2003

FUTEBOLICES: Desde já afirmo que abomino o futebol, porém é destas bandas que recebemos pérolas de verdadeira antologia. Ontem, no final do noticiário da TVI, o jornalista entrevistou um dos candidatos à presidência do Benfica. A entrevista decorreu de forma banal e cheia de lugares comuns, como é hábito nestas andanças. Até que, já no final, o jornalista se "lembrou" de questionar o candidato sobre a razão de ele ser também sócio do Sporting e do Porto. Achei curioso o facto e, pela primeira vez, fiquei atento na resposta. Esta não me desiludiu e foi muito mais surpreendente do que o esperado - "Sou sócio do Sporting por doença!"
Fiquei a pensar, será que o Sporting agora é milagreiro? Tem no seu estádio algum sítio para queimar velinhas? Ou colocar ex-votos?
No mesmo Telejornal, outra notícia de futebol convenceu-me que este não é o meu mundo. Uma enorme fila de pessoas que esperam sem desesperar mais de sete horas para comprar um bilhete para ver o jogo inaugural do novo estádio da Luz.
Enfim, sempre que fico atento a algo que se relacione com futebol, saem-me destas preciosidades, que me convencem que é um mundo absolutamente à parte e hermético para mim.
É evidente que quem está errado sou eu!

sexta-feira, outubro 10, 2003

FALAR DE MAIS: Provavelmente Pacheco Pereira cantarola para não falar de mais. Ou então fala, pela milésima vez, dos jornalistas e dos políticos, da sua rivalidade e disputa de influência. Apesar de tudo, isto é melhor do que falar de mais. E, falar de mais, foi o que fez o PGR, que inexplicavelmente perdeu a tramontana na sucessão da libertação de Paulo Pedroso. Também o PS, numa euforia compreensível, mas claramente excessiva, perdeu o sentido das conveniências e da necessária contenção. Escorregou para um populismo que ainda lhe poderá vir a ser muito embaraçoso.

CANTAROLAR: Uma das características de Pacheco Pereira é que raramente dá ao povo aquilo que o povo pede. Quando tudo parece desabar e todos desesperam por uma opinião de Pacheco Pereira sobre a demissão de Martins da Cruz e a crise governamental, uma palavra sobre os recentes desenvolvimentos de que resultou a libertação de Paulo Pedroso e a sua vontade em retomar o lugar na Assembleia, aquilo que temos de Pacheco Pereira são os "EARLY MORNING BLOGS".
Quando queremos que Pacheco fale, Pacheco cantarola!

quarta-feira, outubro 08, 2003

SCHWARZENEGGER: Quanto a eleições, pensava que já tinha visto os limites do absurdo, quando a Cicciolina foi eleita deputada para o parlamento italiano. Mas, estava escrito nas estrelas que esta não seria a última das 'surpresas'. Agora temos Schwarzenegger como governador da Califórnia. É certo que o actor já está muito polido nos tempos que correm. Mas para quem viu nos anos 80 "Conan, o Bárbaro", dificilmente poderia sonhar que aquela figura grotesca pudesse algum dia ter sucesso na política...
Moral da história, a política é uma eterna caixinha de surpresas. Não existem valores ou perfis que sejam inquestionáveis. A relatividade impera e aquilo que parece absurdo num dado momento, amanhã poderá não o ser.
Esta mutação acelerada dos valores, que porventura poderíamos julgar adquiridos, ou pelo menos mais consensuais, não me agrada.
Tenho a desconfortável sensação de que ainda estamos muito longe de ter solo firme para pisar. Que os alicerces das nossas sociedades mais avançadas se esboroam de forma demasiado imprevisível.

terça-feira, outubro 07, 2003

O LIVRO DO PIPI: A menina convenceu o "Pipi" a publicar, em livro, os textos do seu blogue.
Como o "Pipi" já está um pouco 'démodé', longe dos tempos áureos da entrevista no "Expresso", urgia publicar o livro quanto antes, sob pena de ninguém dar por ele.
Fiquei curioso de saber qual o interesse de publicar aquilo que todos os potenciais leitores poderão ler gratuitamente aqui na net.
A esta dúvida, a menina respondeu, candidamente no seu blogue, que o livro terá textos inéditos. A outra resposta obtive-a quando fui consultar os arquivos do "Pipi". Estes, foram APAGADOS!

MARTINS DA CRUZ (2): Poucos minutos após a colocação do 'post' anterior, o Ministro Martins da cruz anunciou a sua demissão.
Pecou por tardia, com a agravante de apenas ser tomada após afluírem informações comprometedoras para a sua posição "honrada".
Não vai deixar saudades...

MARTINS DA CRUZ: Apesar de agora, de forma conveniente, surgirem vozes, como as do Director do Expresso e até mesmo do sempre omnipresente Pacheco Pereira, a questionar as demissões de ministros por casos como aquele que envolveu recentemente Pedro Lynce e Martins da Cruz, parece cada vez mais insustentável a posição do Ministro dos Negócios Estrangeiros, depois das mais recentes revelações da imprensa referirem as ligações perigosas entre este ministro e o Chefe de Gabinete de Pedro Lynce.
O ambicioso e "inchado" ministro (para utilizar uma expressão de Luís Filipe Menezes) pretendia através de caminhos sinuosos levar a água ao seu moinho, sem faltar à verdade quando afirma sob palavra de honra que não se envolveu directamente com Pedro Lynce.
Apenas não disse toda a verdade. E a verdade é que o seu envolvimento revestiu formas mais subtis e porventura bem mais condenáveis.
Está bem conseguido o 'post' do "Barnabé" sobre o assunto!

sexta-feira, outubro 03, 2003

SURFAR NAS ONDAS: Este país vive de ondas e marés e raramente a racionalidade acompanha o surfar nestas ondas. O recente caso da Casa Pia é um exemplo categórico do voluntarismo que atira o nosso povo para o mergulho em determinadas causas, sem a "cabeça fria" (a racionalidade) necessária para impedir os excessos. A "marcha branca" redundou num julgamento popular e num convite ao prosseguir de toda uma série de tropelias processuais, num julgamento que antes de o ser já o é na praça pública. Talvez com danos irreparáveis para que a justiça se faça com um mínimo de seriedade e condições para apurar a verdade, castigar os culpados e ilibar os eventuais inocentes.
O descalabro foi de tal ordem que toda esta espiral de atropelos só parou no Tribunal Constitucional!!! O próprio Presidente da República teve de levantar a voz para chamar a atenção de certas evidências...
O artigo de hoje, no "Público", de Miguel Sousa Tavares alerta para tudo isto.

NOBEL DA LITERATURA: Coetzee (que humildemente reconheço desconhecer) ganhou o Prémio Nobel da Literatura.
Não vão faltar especialistas a falar da obra. A jurar a pés juntos que conhecem todo o percurso do escritor...
Na maior parte dos casos, toda esta sabedoria advém de uma noitada na Net e do uso miraculoso do Google! :)

ESTADO DE GRAÇA: Avolumam-se os sinais de que o estado de graça do actual governo está a chegar ao fim. O défice explicativo das medidas de contenção de despesas. A política do pau sem cenoura. O autismo generalizado dos vários sectores da governação estão a despertar a atenção dos meios de comunicação.
E já muito ruído se está a formar...